quinta-feira, 7 de agosto de 2008

INGLATERRA

FAUNA E FLORA


A vegetação natural das ilhas Britânicas, formada principalmente por florestas de árvores caducifólias (que perde a folhagem em determinada época do ano), com predominância de carvalhos, faias, freixos e olmos, reduziu-se, em grande parte, como conseqüência da exploração agropecuária. Assim, apenas uma pequena porção do território britânico é ocupada por reservas florestais, sobretudo no norte e no leste da Escócia e no sudeste da Inglaterra. Nos planaltos do norte, os solos são pobres e finos, e nos moors ou terras turfosas crescem e florescem urzes, gramíneas e tojos. A fauna do Reino Unido, similar à do continente europeu, conquanto bem mais pobre em espécies, é protegida por leis severas, que regulamentam a caça. Ainda assim, restam-lhe poucas espécies de mamíferos, como os cervos (que só existem ainda na Escócia), lobos, raposas e coelhos.

HIDROGRAFIA


Os rios britânicos são curtos, mas por causa do clima úmido relativamente volumosos, com moderadas enchentes de outono-inverno. Os maiores ocorrem nas baixas do sul: o Severn (290km) e o Tâmisa (338km) são os mais longos. O primeiro desemboca no interior do profundo canal de Bristol, aberto ao Atlântico, e o segundo abre-se em amplo estuário ao desembocar no mar do Norte. Outros rios dignos de nota são o Ouse, o Trent, o Tyne.o relevo moderado e as grandes descargas facilitaram a abertura de canais que interligam os rios. Em sua maioria, os rios são de escasso desnível, e muitos deles navegáveis em grande parte de seu curso. A larga plataforma continental provoca acentuadas correntes de maré, que limpam naturalmente os estuários, facilitando o acesso aos portos. Somente no Wash, na costa leste, ocorreu apreciável assoreamento, que permitiu a instalação de pôlderes na região de Fens. Os lagos são mais numerosos nos velhos maciços e originaram-se em vales de geleiras. Na Escócia, onde são chamados lochs, há muitos deles, de forma alongada. O maior, porém, o Lough Neagh, fica na Irlanda do Norte.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

CLIMA

A característica dominante do clima no Reino Unido é sua grande dependência do oceano Atlântico. A corrente do Golfo leva enormes quantidades de água temperada tropical proveniente do golfo do México para as costas do oeste da Europa, que são assim beneficiadas por sua enorme contribuição calorífica. Os ventos dominantes do oeste acumulam sobre as ilhas Britânicas massas de ar temperado e úmido, que produzem chuvas abundantes nas encostas ocidentais das montanhas. Embora as precipitações pluviais diminuam à medida que se avança para o sul e para o leste, até totalizarem pouco mais de 500mm sobre o estuário do Tâmisa, a atmosfera permanece úmida e brumosa na maior parte do ano. As chuvas distribuem-se por todas as estações, e a instabilidade atmosférica é constante. As temperaturas variam pouco ao longo do ano. Devido à influência oceânica, as médias oscilam, no inverno, entre 4°e 6°C, no norte e, no verão, entre 12°e 17°C no sul. Embora no inverno caiam nevadas, em geral estas só apresentam certa importância nos planaltos da Escócia e nas maiores elevações. Nas planícies do sudeste, as temperaturas de verão permitem o cultivo de trigo, e as costas do canal desfrutam de clima relativamente ensolarado. Nas diversas partes das ilhas, os dias de nevoeiro variam entre 5 e 55 por ano. O outrora famoso fog londrino, que misturado à fumaça das fábricas constituía o smog, diminuiu muito, em decorrência das rigorosas medidas antipoluição